Tudo começa com a seguinte pergunta: o que vamos comunicar?
Comunicação é um veículo de suma importância para "contar" sobre o seu produto ou serviço. É o ato de tornar possível a mensagem, disso, "virar" conteúdo.
Quando falamos de comunicação em escolas, aqui longe de ser uma transmissão de questões internas, mas sim comunicar o conteúdo para que todos os envolvidos, pais, filhos e comunidade sejam impactados, falamos de um "slogan" que converge com a crença e a intensão da escola enquanto espaço educativo, espaço de formação coletiva, equipamento pedagógico que valoriza a experiência, a criança e sobretudo a infância, a alma do negócio.
Comunicar é transmitir valores, dados, informações, estabelecer a identidade do local e o seu fazer diariamente.
Comunicar é narrar com segurança o alcance e o desejo da escola enquanto centro de pesquisa, espaço mútuo de aprendizagem.
Não é só uma foto bonita, mãozinhas sujas de tinta e aliás, milimetricamente compostas para dar uma impressão de um espaço feliz. A imagem e o slogan não podem se basear numa tendência rasa e sem fundamento pedagógico. A imagem da campanha não se valora sem que haja uma conversa com tudo aquilo que este espaço propõe.
Para comunicar é preciso impactar. É necessário que a "fala" chegue de forma simples e direta no cliente, sem jamais esquecer o que está por trás da comunicação.
As campanhas são meios de comunicação em metáfora. Para que um jeito " lúdico" e até poético, transmitam um conteúdo capaz de impressionar, captar, responder e levar o cliente em diálogo com o espaço. Logo depois surge o comercial, papel fundamental no acolhimento de quem já se impressionou com a comunicação.
Trocando em miúdos, uma regra é clara: quanto mais genuína, simples e verdadeira for a campanha, o conteúdo tiver profundidade, sendo orgânico e direto, maior será a chance de impactar positivamente e tornar visível a prospecção.
A simplicidade torna real o relacionamento. Conquista. Para tanto, é preciso que todas as questões relevantes de dentro, tais como a forma como a criança é tratada, qual a concepção de infância e proposta pedagógica que a escola adota como mais um suporte na comunicação. Eu chamo isso de relação construída de dentro para fora, onde a comunidade educativa está exatamente inserida na verdade da comunicação, ou seja, aquilo que se comunica, realmente acontece.
Devemos cuidar de slogans chavões e sem diálogo com o negócio educação, sem conexão com a criança, família. Enfim, podemos construir uma campanha que caminha por todos os espaços da instituição, pelas pessoas, pela comunidade, até chegar em quem precisa chegar. É uma grande teia. Para o campo da educação, têm sido sempre algo desafiador.
Precisamos nos ater também com as questões de que a "Campanha" não se resume aos informes publicitários e veículos, deve-se vibrar pela vida da escola, entre os que fazem acontecer o "day by day" do equipamento.
Por fim, devo ressaltar a qualidade do conteúdo desejado, sendo algo de extrema importância, de fácil absorção, feito de um jeito que valoriza a escola mais como um espaço educativo do que uma própria empresa. Aqui vai uma dica muito preciosa: contacte seus próprios clientes (pais) e os alunos para uma conversa sobre o que e como "comunicar" a escola. A verdade se encontra neles.
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