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A arte e o encanto pela vida - com Gandhy Piorski



Gandhy Piorski

A manhã de sábado (27/10) foi um verdadeiro convite para encontrarmos “A arte e o encanto pela vida”, buscar o inédito no cotidiano com as crianças, recarregar nossas reservas de entusiasmo com a música e a arte do Tupi Pererê, com as provocações e reflexões do Pesquisador da Infância Gandhy Piorski.

Gandhy nos faz pensar sobre a ENERGIA que movimenta a vida humana, trouxe como referência Henri Bergson (A energia espiritual) e acrescenta que a IMAGINAÇÃO é um poder vital e a expansão da consciência está ligada a capacidade de NUTRIR o imaginário, para que o pensamento consiga alcançar o NADA, o INATINGÍVEL. Pela METÁFORA, ENCANTAMENTO e BELEZA alcançamos as crianças e percebemos o que elas querem nos falar com essas linguagens.

Para a criança o mundo é grande, este é o poder vital da imaginação, que amplia os espaços, tem a áurea de expansão, que não mantém as coisas fixas como depois a razão vem e diz que isso é isso e acabou-se. O tempo todo a criança derrama transcendência nas coisas. O mundo nutre essa imaginação criadora com âncoras que dizem respeito a essa imaginação, matérias primas que encontramos na natureza, são compostas da relação do homem com o natural mais facilmente acessam as memórias profundas da humanidade.

Em relação à materialidades trouxe a PALAVRA através dos Contos de Fadas “Matérias que resgatam e desatam nós, dão coragem, materialidade que vem pela palavra, não qualquer palavra, não a palavra desrespeitosa, não a palavra invasiva, mas a palavra que constrói a vida e respeita a individualidade da criança, não está doutrinando ninguém a ser nada, o Conto de Fadas é aberto, ele vai trabalhar na alma da criança a partir dos acessos que a própria alma da criança faz, isso evoca a imaginação criadora.

A Cultura tem outras âncoras de saber humano de memória arquetípica humana, precisamos dessa possibilidade de espelhos que evoquem caminhos e não de refratar exatamente para eu ser igual ao outro mas abrir possibilidades.

Gandhy, nos provoca a refletir sobre o tempo e a duração dos processos. A DURAÇÃO é que traz experiência, a criança precisa de duração, cada vez mais nosso universo social é do tempo curto e as crianças estão encavalando o tempo e o espaço.

A gente não espera mais quase nada, quer aprender tudo rápido e entra numa ansiedade para viver.

Tudo que toca a consciência, uma nova aprendizagem faz a consciência acessar e valorar a experiência para outros campos de visão, abarcar os processos e ligar as coisas. Quando a consciência desponta, o método reflete pelo mundo da magia.

A infância não precisa de método!

Precisa de metáforas, arte, encantamento, materialidades.

Se não sonhássemos o que seria de nós?

Relato da pedagoga Amábile Marton para Fabrikart Ideias Criativas e Educacionais.

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